segunda-feira, 25 de julho de 2016

O Escritor

O escritor
PDF 690


Dia do escritor jpeg.jpgTecendo e costurando palavras sobre o escritor, inspiradas e alinhavadas no seu dia.

Há escritores que escrevem textos e cartas, enquanto outros escrevem telegramas e e-mails. Já frequentaram chats ou sala de bate papos, que hoje são digitadas in box. Mensagens partem da palma da mão, com destinos a outras mãos, sempre observadas pelos olhos, atentos ou diversos.

Um tradutor transcreve uma fala. Tal como um taquigrafo; um datilografo ou um teletipista, transcrevem uma fala ou uma mensagem, que já eram criptografadas, com símbolos ou fitas perfuradas.

Outros escrevem descrevendo cenas e fatos, construindo um cenário, e criando personagens. Cenas e personagens que podem ser verídicos ou imaginários, talvez até imaginados com inspirações e aspirações em fatos e atos verídicos, fora dos citados contextos, criando outros textos em outros  contextos.

Mas há outros que utilizam um outro tipo de literatura, a denominada linguagem cientifica. Coletam dados, e estabelecem um determinado critério, e aplicam suas formulas em outras situações, procurando saber respostas, em situações futuras. Partem de uma afirmação de que, se A é igual a B, e B igual a C, logo A será igual a C.  E a partir do A, B e do C, saem na busca do X, Y e Z, e daí partem em busca de novos valores do  alfa  ao ômega. Acreditam em vetores e nos triângulos de Pitágoras, confirmados por Tales, e estudam Euclides. Traçam integrais e derivadas. Mas podem pecar em um detalhe, suas pesquisas são feitas em laboratórios, não são influenciadas por intempéries e sazonalidades. Na pratica não estão em CNTP.

Também há uma linguagem escrita nas ruas, usando letras, cores e símbolos. Com tintas sobre um asfalto, há uma literatura, que transmite um informação. Escritas feitas por escritores anônimos, apenas cumprindo uma tarefa, determinadas talvez por engenheiros. Outras informações nas ruas podem estar afixadas em postes de energia elétrica, ou postes e traves para estas finalidades. E dai existem informações horizontais e verticais. Usam de uma simbologia, uma linguagem fácil de entender, com códigos universais.

Grafiteiros e pichadores utilizam de uma linguagem, aproveitando paredes e muros, portas ou fachadas, que definem um estilo ou um grupo, linguagens de uma tribo. E assim são os fotógrafos, imprimem uma imagem a partir de seus olhares. Sobre um papel colocam sua escrita, feita por imagens.

E anda há os que prescrevem depois de fazer uma leitura do corpo humano, baseado em tratados e manuscritos de anatomia e fisiologia. Exames com reagentes ou imagens proporcionam outras linguagens. Aparelhos podem fazer leituras diversas, como uma contagem, no pulso ou uma ausculta no peito, um retumbar ao longe, ou um sonoro 33, de sons cardíacos ou pulmonares. Das abdominais surgem outras escritas, dos movimentos peristálticos.

Outros prescrevem em outra modalidade da leitura do corpo. O corpo com seus jeitos e trejeitos, com poses e comportamentos. O corpo também fala. E tem suas linguagens, nos gestos e no vestuário. E a escrita é determinada pelo proprietário, a energia que habita o corpo.




Roberto Cardoso (Maracajá)
em 25/07/2016
O escritor
PDF 690

Texto em:

Textos relacionados:

O escritor: Senhor de seus engenhos

Em busca do conhecimento produzido

Quando não existirem mais as palavras





Dia do escritor
25/07/16
PDF 689

Parabéns aos que escrevem textos e cartasMaracajÃ%202¡.png
Parabéns aos que  transcrevem cenas e fatos
Parabéns aos que inscrevem informações e conhecimentos em meio aos seus textos
Parabéns aos que escrevem por imagens ou textos, usando símbolos ou letras
Parabéns para os que simplesmente escrevem

Roberto Cardoso (Maracajá)
em 25/07/2016



MaracajÃ%202¡.png
Roberto Cardoso (Maracajá)
em 25/07/2016

Colunista em  Informática em Revista
Branded Content (produtor de conteúdo)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq

Plataforma Lattes
http://lattes.cnpq.br/8719259304706553

Produção Cultural e Intelectual



sábado, 23 de julho de 2016

Terroristas ?..... Uma questão de ponto de vista.

Terroristas ?.....
Uma questão de ponto de vista.

PDF 688

stop2.jpg

Todos os dias motoristas armados com seus automóveis, provocam um terror em ruas e calçadas. Em estradas e rodovias, não olham para quem está no acostamento. E encontrando um engarrafamento, na estrada, fazem do acostamento uma nova pista, um local que está reservado para emergências de consertos e manutenção, para avarias e manobras. Um espaço onde podem haver pessoas, consertando um veículo ou aguardando um transporte coletivo, ou até mesmo aguardando um momento para atravessar a pista.

Com armas de ferro e aço, mais outros componentes plásticos, motoristas e condutores ameaçam suas vitimas, colocando suas vidas e sua integridade física em momentos de risco, dos que usam seus meios próprios para locomoção. Ameaçam a integridade física das pessoas denominadas de pedestres. Impedem um direito básico do cidadão, o direito de ir e vir. Um direito da pessoa que não se estende a seus veículos.

Portadores de uma habilitação, reconhecida por autoridades de transito e autoridades policiais, ameaçam pedestres pelas ruas, com uma arma reconhecida e identificada: por cor, marca, ano, modelo e placa. Ao obter uma habilitação ‘juraram’ cumprir as regras de uma legislação. Realizaram provas demostrando seu conhecimento. Existem provas praticas e escritas que tinham um conhecimento das regras que regem um transito. Devem portanto obedecer ao semáforo e as placas, as informações horizontais e verticais.

Montadoras automobilísticas internacionais e multinacionais, promovem uma lavagem cerebral, em futuros proprietários, tal qual um estado islâmico. Com propaganda e marketing, mostram que o proprietário é um de bem com a vida, um profissional bem sucedido. Com um carro podem dominar o mundo ultrapassando as velocidades e as distancias. E com o convencimento, cada proprietário que adquire um carro, promove um merchandising nas ruas. Compram um carro com a promessa garantida de sair em busca de novos adeptos a possuir esta arma, que domina o homem e as ruas. Um automóvel como um escudo ou um tanque de guerra, a capa de aço, contra a população pedestre. Cada um trabalha anos para comprar seu ariete. Com um carro atravessam a cidade, fugindo dos mortais.

Arma esta que polui os ares, mares e rios, desmatando matas, para construir novas estradas. Armas que consomem um combustível retirado do fundo do solo,  degradando a natureza viva e a vegetação original. E combustíveis que precisam, de enormes áreas de plantio, onde seria possível plantar mais alimentos. O Brasil eterno celeiro do mundo, de animais, vegetais e minerais.

No bar, na padaria, no restaurante ou na farmácia, lá estão eles posicionados como um grupamento, para ser inspecionado por todos que passam. E no estacionamento exibem o símbolo da montadora para todos que passam e param. Exibem escudos para os carros que vão a frente (via retrovisor) e para os carros que vão atras, um símbolo exclusivo é exibido. Cada montadora, um pais e uma religião.

Avançam sinais e cortam caminho pelas calçadas, quando o sinal esta fechado. Invadem a faixa de pedestres, também conhecida como faixa de segurança. E por vezes depois de invadir a faixa de pedestres, os motoristas insistem em dizer ao pedestre, que ainda há espaço, para atravessar sobre a faixa e entre os carros. Os responsáveis pelo controle e fiscalização de transito escondem-se em suas trincheiras, com medo de terroristas armados de automóveis, com carteiras e costas supostamente quentes.

Estacionam ocupando toda uma calçada. Seus carros funcionam como uma bomba relógio, aguardando o momento de um pedestre incauto andando pelas ruas, muitas vezes em uma curva, pelo motivo da calçada estar ocupada. Seus carros criam armadilhas tais como minas explosivas. Fecham caminhos e deixam passagens estreitas. Com engates de reboques, uma nova armadilha para pegar pedestres pelas pernas.

E com a falta de acessibilidade promovida pelas prefeituras os problemas se agravam nas calçadas, na beira da calçada e nos canteiros que dividem as pistas. Motoristas armados com automóveis possuem a conivência das prefeituras, todos em luta contra o povo, denominados de pedestres, idosos, cadeirantes, ou com pessoas com mobilidade reduzida, os que usam muletas ou bengalas..

O governo federal estima um crescimento econômico (PIB), pela produção automotiva. Isenta de impostos as instalações das montadoras. Fortalece um exército multinacional para ocupar o país, sufocando as ruas e as calçadas.

Terroristas ?..... Uma questão de ponto de vista.


Em 23/07/2016


Terroristas ?..... Uma questão de ponto de vista.

PDF 688

stop2.jpg

Texto publicado em:


por Roberto Cardoso (Maracajá)
Colunista em  Informática em Revista
Branded Content (produtor de conteúdo)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq

Plataforma Lattes
http://lattes.cnpq.br/8719259304706553

Produção Cultural e Intelectual

Em 23/07/2016

Texto publicado em:






domingo, 17 de julho de 2016

sábado, 9 de julho de 2016

VTS 01 1 - CERIMONIAL À BANDEIRA 2006

Além de 0,5 tons

Mundo Lento

441 Anos da Ilha do Governador

OMD: Oh Mon Dieu


michel-foucault2.jpg
OMD

Oh Mon Dieu
Oh Meu Deus
Oh My God

PDF 679



Lendo e interpretando, livros e comportamentos, com olhares de Foucault.


Diante de um grupo criado para ler a bibliografia produzida por Foucault, podemos buscar analisar o comportamento do grupo, pelos olhares foucaultianos. A direção e condução do grupo determina um comportamento. E os olhares começam por alterações na agenda, mudanças de locais, de dias e de horários, para ler e estudar seus escritos. A reincidência de um habitus, como prerrogativa de um professor e orientador, com o título de mestre ou doutor. A universidade com o proselitismo angariando seguidores, com um poder detentor de um mercado, como a troca dos bens  simbólicos, o conhecimento como uma mercadoria, o capital intelectual, produzindo uma mercadoria intelectual. E de certa vez em um pais estrangeiro, Foucault foi atropelado, terminando hospitalizado.

Com tantas mudanças de datas, de horários, e de locais de um evento, sendo uma atividade paralela as atividades da universidade,  para fazer um estudo de literaturas feitas e deixadas por Foucault, nos lembram as tentativas de suicídio do próprio escritor aqui citado e estudado. Aguardemos que o final desta história não seja tal como Foucault, adquirindo uma síndrome imunológica, colocando o evento de estudos em risco, podendo ser a qualquer momento extinguido, por uma simples virulência que possa ser adquirida.

Foucault primeiro foi estudar a arqueologia dos atos e das palavras, que ele julgava estarem modificadas com o passar do tempo. E entendeu que a literatura e a linguagem criam discursos que descrevem e enaltecem os saberes, daquele que faz um discurso. Chegou na sociedade normatizando os seus atos. Entendeu os usos dos poderes. Podemos então fazer uma analogia: Os usos dos poderes de quem dirige um grupo, um estudo, e coloca os componentes do grupo, a seus critérios de datas, de horários e de locais, satisfazendo suas impossibilidades, seus impedimentos e suas necessidades. Permitindo um uso de prazeres na condição e posição assumida, obtendo um cuidado de si, preservando uma imagem e uma agenda pessoal.

Dos seus estudos sobre a loucura, entendemos as loucuras de alterações, a qualquer momento, sistemáticas e continuas de um evento. Fatos que podem levar os componentes do grupo ficarem carecas, de tantas agonias, de tantos atos repetidos.

E Foucault como suposto amigo de Bourdieu, podemos perceber que suas produções são bastante parecidas. Lustraram os mesmos bancos de uma escola. Ambos escreveram um livro para tornar mais claros os seu conceitos e seus pensamentos. Bourdieu escreveu “Coisas Ditas”. Enquanto Foucault escreveu As palavras e as coisas.

Ambos estudaram o campo de atuação simbólico,  amplo ou micro geográfico, identificando poderes, dos que ocupam ou dominam um campo. Professores detentores de títulos de mestres e doutores, dominam uma universidade, criando modelos e exercendo um habitus. Determinam pontos, livros e paginas, a serem estudados. Traçam metas e critérios com testes e provas. Exercem um poder em uma sala de aula.

Como um professor diante de uma classe de alunos, ambos exercendo uma micro geografia, cada um ocupando uma posição das coordenadas de uma sala de aula. Com todos os alunos voltados para ele, o professor. Apenas o professor tem um livre acesso de circular entre as mesas e cadeiras. Ocupa uma posição estratégica que permite observar todo o ambiente, com uma mesa e uma cadeira diferenciada. Tem o uso da lousa ou a da tela para projeção de textos e imagens. Tem os controles remotos, de aparelhos elétricos e eletrônicos nas mãos. Tem o controle da temperatura e da iluminação. O poder de atribuir ou abonar faltas. A condição de professor determina um poder com autorização e consentimento dos alunos, um poder e um conhecimento reconhecido pelos alunos, e pelos seus pais ou responsáveis.

E com as novas estrategias de ensino, com cadeiras em círculos, simbolizando uma mesa redonda, os professores ainda possuem um local de destaque, como condutor das palavras e mediador de debates. Como a liderança de um grupo, traçando metas e objetivos. O pastor conduzindo as ovelhas, a repetição arqueológica e os arquétipos sempre reproduzidos.


Michel Foucault 1926/1984
Pierre Bourdieu 1930/2002



michel-foucault2.jpg
OMD

Oh Mon Dieu
Oh Meu Deus
Oh My God

PDF 679

Lendo e interpretando, livros e comportamentos, com olhares de Foucault.

publikado em:


RN, 09/07/2016



por Roberto Cardoso (Maracajá)
Colunista em  Informática em Revista
Branded Content (produtor de conteúdo)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq

Plataforma Lattes
http://lattes.cnpq.br/8719259304706553


Produção Cultural e Intelectual

ordem alfabética atualizado em [05/07/2016]