terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O conhecimento que circula pelas ruas (3)



O conhecimento que circula pelas ruas (3)


Imagem de Aliança Navegação

O ato de negociar levou a uma necessidade entre os participantes de uma negociação, a necessidade de se comunicar, independente do idioma de cada um. Uma comunicação compreensível por ambas às partes do negócio. Uma comunicação precisa para que não houvesse falhas na compreensão das partes, de uma negociação. E assim evitar conflitos e constrangimentos futuros.

Conhecemos pelo estudo da história as viagens de povos navegadores e famosos mercadores. Povos que navegavam no Rio Nilo e no Mar Mediterrâneo. Povos que atravessavam países e continentes para obter mercadorias e especiarias. As grandes navegações começaram em função de um comercio impedido de ser realizado por rotas terrestres. Com objetivo de chegar às Índias para obter as especiarias, portugueses e espanhóis conquistaram outras terras. Criaram novos mercados e novas mercadorias. Os mares foram tomados por transportadores, mercadores, piratas e corsários. 

O comercio internacional abriu os portos em diversos países para diversos outros países, promovendo troca de mercadorias e aumentando as divisas. Datas históricas são lembradas, nas datas em que determinados países abrem os seus portos às nações amigas. Com os movimentos de entradas e saídas de navios nos portos, critérios de navegação foram criados. Regras e critérios de embarque e desembarque, preferências e prioridades. Foram estabelecidos marcos e polos; meridianos e latitudes. 

O movimento de portos e navios criou normas e regras. O comércio internacional criou siglas de ampla compreensão como: FOB (Free On Board), ou FAS (Free Along Side). Siglas caracterizando um acordo, e um comprometimento entre vendedores e compradores, exportadores e importadores, e envolvendo os transportadores. Um comprometimento de pagamento e de responsabilidade com a mercadoria, dentro de uma embarcação (FOB), ou no porto junto ao costado do navio (FAS). Outras siglas fazem parte do comercio internacional, para que os envolvidos na negociação, mesmo distantes um do outro não tenham duvidas quanto a compra ou a venda; ou a contratação de um frete, ou de um serviço para movimentar ou proteger a carga. 

À medida que o homem vai se globalizando, uma nova linguagem vai se formando. Uma linguagem compreensível em qualquer parte do planeta. Sem critérios pré-estabelecidos ou com critérios vindos de reuniões e convenções. E esta linguagem vai se formando por necessidades. Não só nas relações de compra e venda se criam e utilizam siglas, mas nas viagens de passageiros também são criadas regras de embarque e desembarque, escalas, conexão ou baldeação. Siglas em portos e aeroportos.

Da mesma forma que a educação tradicional, com alunos sentados em bancos escolares, esta nova linguagem também chega a um grupo selecionado e elitizado. A nova comunicação também chega aos mais privilegiados, como aqueles que utilizam um avião ou um navio, em férias ou viagens de negócios, chega aos que enviam ou recebem uma carga. E aqueles que possuem ou utilizam um automóvel, viajando em estradas e rodovias, federais (BRs) ou estaduais (RNs, RJs, SPs e etc). 

Viajar em um navio significa embarcar e desembarcar em um determinado porto. E outro código é criado, para não haver duvidas em embarques e desembarques, e na emissão de bilhetes de passagens, emissão de bagagens ou remessa de mercadorias. 

Na navegação de cabotagem, pelo litoral da América do Sul podemos citar alguns portos: Montevideo/Uruguai (MVD), Rio Grande/RS (RIG), Paranaguá/PR (PNG), Santos/SP (SSZ), Rio de Janeiro/RJ (RIO), Vitória/ES (VIX), Salvador/BA (SSA), Recife/PE (REC), Natal/RN (NAT), Fortaleza/CE (FTZ), Belém/PA (BEL) e Manaus/AM (MAO). Todos os portos são reconhecidos internacionalmente por um código de três letras. Um conhecimento que desembarca e ocupa as ruas como uma linguagem comum a todos.

Nas comunicações em chats na internet são utilizadas palavras reduzidas e simplificadas com o reconhecimento de ambas as partes. O ato de se comunicar começa pelos laços mais simples. O uso de siglas reconhecidas e utilizadas em determinados conhecimentos, torna a comunicação mais precisa.

Entre Natal/RN (NAT) e Parnamirim/RN – 10/02/15

Texto disponível em:

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

WS1



WS1 – Web Semântica 1
Criando uma Web Semântica
Listando os sítios


441 Anos da Ilha do Governador: http://ilha441anos.blogspot.com.br/
Aniversario da Ilha do Governador: http://aniversariodailha.blogspot.com.br/
Concurso Literário Maracajá: http://concursomaracaja2010.blogspot.com.br/
CPI – Cartão Postal da Ilha: http://cartaopostaldailha.blogspot.com.br/
Mac and Tech - Macaxeira and Technology: http://macandtec.blogspot.com.br/
Macaxeira and Technology: http://macandtechnology.blogspot.com.br/
Twiter:
Web Semantica

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O conhecimento que circula pelas ruas (2)



O conhecimento que circula pelas ruas (2)



O Velho Guerreiro já dizia: Quem não se comunica se trumbica; e dizia também: na TV nada se cria, e tudo se copia. Uma alusão às palavras de Lavoisier (1743-1794), que disse: Na natureza nada se cria. Nada se perde, e tudo se transforma. Abelardo Barbosa estava com tudo e não estava prosa. Chacrinha tomou emprestado um teorema da ciência, e levou para a comunicação. 

A comunicação esta por toda parte. Cada lugar e cada olhar podem gerar uma informação, e produzir um novo conhecimento. Informações inscritas e escritas em pisos e paredes. Olhares verticais e horizontais proporcionam conhecimentos transversais. As informações chegam pelos sentidos. Um céu que pode anunciar uma mudança no tempo para as próximas horas. Uma sensação de vento, de frio ou de calor, pode indicar uma mudança de temperatura.

A informação chega pelos sentidos organolépticos do corpo humano e pelos aparelhos criados pelos mesmos humanos. A informação chega via computadores, rádios, TV e etc.. Nas ruas também estão diversas informações. Um grafite ou uma pichação tem uma informação, assim como uma faixa amarela pintada no chão, marcando e delimitando espaços, como faixas de sinalização tátil.

O homem das cavernas saia em busca de alimentos. Com as grandes navegações europeus saíram em busca de especiarias. O turismo regional oferece aos seus visitantes comidas típicas de sua região. Experimentar um prato típico pode ser o primeiro contato físico e orgânico com a cultura de uma região. Alimento e informação andam paralelos na história e no conhecimento. Para obter alimentos e especiarias foi necessário informação e conhecimento. As primeiras e pequenas incursões geram os primeiros conhecimentos.

Abelardo Barbosa mais conhecido como Chacrinha, tinha por hábito distribuir alimentos ao publico e troféus aos participantes, que também podiam ser alimentos. Com abacaxis e bacalhaus, agradava auditórios e telespectadores. Patrocinado por uma rede de supermercados que hoje não existe mais, usava uma cartola e sobre o peito um grande disco de discagem telefônica, lembrando antigos telefones. E levava uma buzina pendurada no pescoço, servia para reprovar calouros em seu programa. 

Buzina um instrumento e um símbolo de pequenos comerciantes, que levavam ou ainda levam mercadorias em triciclos ou pequenos carrinhos, pelas ruas, e de porta em porta, acionando a buzina para atrair clientes. Pequenos comerciantes como: padeiros, sorveteiros, pipoqueiros, peixeiros, verdureiros e outros “eiros”. Cada comerciante ambulante pode utilizar um som, que com o tempo e o reconhecimento vai atraindo os fregueses. 

Pipoqueiros podem alem de usar buzinas e suas vozes, podem usar também o aroma das pipocas, durante o processo de preparo de sua mercadoria, como estratégia de divulgação. A confecção de produtos alimentícios em espaços públicos mexe com colheres e aromas, o olfato sinalizando ao paladar.

Chacrinha fez associações entre as mercadorias e a comunicação, dando oportunidade a autores e cantores, e a calouros também, de exporem suas opiniões em suas vozes e suas canções. Os que ali em seu programa se apresentavam tinham uma oportunidade de apresentar seus produtos, como a suas imaginações usadas em suas composições, associada ao seu conhecimento. E tendo suas vozes, como instrumentos.

Desde os tempos muito remotos, o homem teve uma necessidade de se comunicar. O texto bíblico já mostra por diversas vezes, uma comunicação do homem com Deus. Uma comunicação entre o céu e a terra. E por vezes uma comunicação silenciosa, chegando a brados em direção aos céus. Hoje vemos e observamos igrejas e religiões. Umas com orações silenciosas, e outras com um grande bradar, lembrando chuvas torrenciais, trovoadas e relâmpagos. Alem de uma comunicação com Deus o homem teve a necessidade de se comunicar com outros homens, e até com animais. Pessoas com outras moradas, instaladas em outros lugarejos, em outras cidades, outros países e outros continentes. 

As respostas sempre vieram do céu. Hoje o homem continua sua busca incessante em descobrir vidas em outros planetas, em busca de novos vizinhos planetários. Assim como Deus poderia enviar respostas, as vindas do céu, muitas respostas hoje estão armazenadas nas nuvens, e lá podem estar as respostas, de uma pergunta ou solicitação. Quando os portugueses enfrentaram os mares, podem ter avistado no céu uma coincidência, juntando duas cruzes: as pontas dos mastros de seus navios com a constelação do Cruzeiro do Sul.

Continuamos atrás de respostas vindas do céu. Vivemos em busca de novas descobertas siderais, para que possamos um dia nos comunicar com os novos vizinhos.  Vizinhos com os quais poderá ser possível trocar informações, trocar necessidades e negociar. Como o negociar de pousos e decolagens. Tal como navios e aviões negociam suas próximas escalas, por alguns mesmos motivos: de abastecimentos e manutenções; e para embarques e desembarques de mercadorias e passageiros. Navios e aviões que circulam em hidrovias e aerovias, com regras e obedecendo a critérios de navegação, aérea, marítima ou fluvial. Em breve poderemos ter o estabelecimento de rotas e regras para viagens siderais.

04/02/15
Entre Natal/RN e Parnamirm/RN

Colaboração de Erilva Leite 
http://hanamibrasil.blogspot.com.br/2015/02/minhas-inspiracoes-sao-varias-na-poesia.html#comment-form



BR/BRA Palavras chaves: informação, conhecimento, comunicação. Komunikologia.
DE/DEU Suchbegriffe: Information, Wissen, Kommunikation. Kommunikologie.
ES/ESP Palabras clave: la información, el conocimiento, la comunicación. Kommunikologie.
FR/FRA Mots-clés: information, la connaissance, la communication. Kommunikologie.
IT/ITA Parole chiave: informazioni, la conoscenza, la comunicazione. Kommunikologie.
US/USA Keywords: information, knowledge, communication. Kommunikologie.

Texto disponível em: | Texto disponible en: | Text available at: