domingo, 20 de abril de 2014

Strike !

Strike !

A bola é arremessada e corre pela pista plana. Com um mínimo de atrito, vai girando e girando, ganha velocidade e energia cinética. Atinge os pinos, e derruba todos. Pontuação máxima! Strike! Pontos para o arremessador que conseguiu derrubar todos os pinos do boliche.

Uma mudança no paradigma* (a mesmice dos pinos). A energia cinética da bola acabou com a formação estática dos pinos. E os pinos derrubados devem ser rearrumados, tal como antes, para uma nova jogada, um novo arremesso da bola.

Pinos perfilados e arrumados de maneira estática, em forma de cunha, em forma triangular. Forma de ataque da infantaria, uma visão maquiavélica ou suntsuniana. Posição ideal para um avanço, um ataque, e não ideal para uma defesa estática contra um petardo em movimento. Pinos arrumados sem chance de defesa, prontos para a chegada de uma nova bola correndo pela pista, e derrubar todos novamente. Sem chance aos pinos, sem chances de sair da frente ou aumentar a defesa. A única chance de não serem derrubados, é uma falha do arremessador. A bola sair da pista, e correr para a vala, o fosso paralelo á pista.

O objetivo de quem lança a bola é derrubar pinos, e fazer um strike, uma vitoria sobre o exercito de formação impecável. Os pinos aguardam perfilados, em posição de sentido, até que a bola chegue com a ordem de debandar: Fora de forma! E os pinos debandam desordenadamente com o impacto da bola. Uma estratégia de diminuir as perdas e baixas seria mudar os pinos de posição, mudar cores ou pontuação. Pontuação por cor ou posição. Criar regras de posicionamento e defesa.

E assim são as empresas. Depois de uma mudança de paradigma torna-se necessário reavaliar e reordenar posições. Traçar perfis profissiográficos, os “retratos” de profissionais empregados com questões ambientais e sociais das atividades exercidas. Redesenhar cargos e funções, definir cargos e salários. Estipular pré-requisitos para ocupação de cargos e funções. Rever, reavaliar e redesenhar layouts; mapas de riscos e fluxogramas. Fazer analise de Feng Shui empresarial e etc. Solucionar problemas, elaborar modelos mais racionais de acordo com a nova proposta.

Aplicar movimentos, energia cinética em uma nova movimentação. Foi-se o tempo da expressão que “time que está ganhando não se mexe”. A nova ordem nas empresas é inovação. E inovação requer movimentos contínuos e energizados, prontos a novas conquistas, mudanças e necessidades. Interpretar, fazer diagnósticos e prognósticos.

Quartéis, empresas e escritórios; cidades e acampamentos. Antes se apostava em uma sentinela, um vigia. Um porteiro ou uma secretaria anunciava pelo interfone a chegada de um cliente ou uma pessoa indesejável. Agora são radares e satélites, sensores e câmeras, que identificam aproximações, sejam de um amigo ou um inimigo, uma ação bélica ou uma tempestade. E defesas preventivas se tornam desejáveis contra malfeitores, intempéries e concorrentes.

Multifuncionalismo. A informação hoje é rápida, e o mundo está mais rápido. Explorar a criatividade e iniciativas. Evitar desmotivações e greves, o strike dos funcionários e colaboradores.

(*) Mudança de Paradigma: Informática em Revista Nº 93. Abril/2014 – Natal/RN.



Entre Natal e Parnamirim/RN ─  20/04/2014


Texto escrito para:

Informática em Revista – Natal/RN



Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento

Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento

Key Words: management; quality;  knowledge


Roberto Cardoso
(Maracajá)

ESTRATEGISTA



INFORMÁTICA EM REVISTA |ANO 8 | Nº 89 |PAG 20
 DEZEMBRO 2013 | NATAL/RN
PRÊMIO
DESTAQUES DO MERCADO - INFORMATICA 2013
Categoria Colunista em Informática




023.1461.13
CMEC
Cadastro Municipal de Entidades Culturais
FUNCARTE
Fundação Cultural Capitania das Artes

Natal/RN
Cientista Social
Técnico em Meteorologia
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master

Colunista
Informática em Revista - Natal/RN
Informática em Revista - João Pessoa/PB


Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)







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domingo, 6 de abril de 2014

A tal cidade

A tal cidade ...


Alguém já disse, e em algum lugar já foi escrito que Natal é a tal, e não tem outra igual, que Natal tem um poeta em cada rua e em cada esquina um jornal. Poetas existem sim, e outrora Natal pode ter possuído e editado inúmeros jornais. Mas hoje a informação é multimidiática, da banca á informática, e do boca a boca passou a ser de mãos em mãos com auxilio dos dedos.

Sem as novas tecnologias as notícias vinham das ruas, das conversas em bares, cafés e esquinas. Hoje as notícias difundem-se primeiro na internet para depois correrem as rádios e as TVs abertas. Qualquer pessoa com um celular à mão faz uma postagem na internet (on time) podendo inclusive postar uma foto (in loco). Os fatos são registrados e postados na internet, daí surge a necessidade de confirmação dos fatos. Caso contrário surge uma possibilidade de ser uma fofoca virtual.

Mas em Natal a tal, ainda tem jornal. Hoje podemos encontrar nas esquinas da cidade, jornaleiros e gazeteiros, revistarias e padarias, quitandas e bodegas vendendo jornais, agora com menos exemplares e reduzidos títulos. Jornal de HOJE e de amanhã, e na tal cidade citada inúmeros escritores e escritoras fizeram histórias, inclusive gazeteiros e jornaleiros.

Gazeteiros que brincaram nas ruas de Natal e construíram diferenciais como tal, em banca de jornal. O conhecimento esta nas ruas; vem das ruas e das viagens, chegam pelos portos e aeroportos. Natal é uma cidade portuária e aeroviária, carente em estrutura ferroviária, mas com plataformas espaciais.

Encontramos na tal cidade algumas academias de letras. Desde o modelo tradicional, às com outros conceitos estatutários, com públicos e acadêmicos restritos a temáticas e formação. Academias que prezam pelo necrológico citando as memórias literárias, como a de José Arno Galvão. Memórias profissionais e ocupacionais dos confrades que deixaram cadeiras desocupadas, partindo para um novo universo, dando a vez a um novo confrade.

Alguma justificativa há para tanta diversidade de estilos e tipografias. Quer seja por estar na esquina do continente sujeita a alísios e terrais; ou pela curva do continente com um lado voltado ao norte e outro voltado ao leste. Quer por norteamentos ou pelo levante diário do Sol.

O Trampolim da Vitória não consta como primeiro ponto avistado pela frota de Cabral, talvez por influencias dos ventos ou por ausência de elevações que pudessem ser avistadas ao longe com simples lunetas do tempo de Galileo. Mãe Luiza resolveu a questão do avistamento por navegadores.

Depois de navegarem orientados pela Estrela do Norte navegadores e exploradores vindos do outro hemisfério passaram a se orientar pelo Cruzeiro do Sul. Por ventos ou calmarias, mais as correntes marítimas, influenciaram o azimute levando Cabral e sua frota a ir mais ao sul, além da baia de Todos os Santos, que hoje abriga todos os Orixás.

Mas a tal cidade guardou sinais e lembranças de presenças holandesas, portuguesas e americanas. Heranças de limites portugueses e espanhóis com capitanias e sesmarias especiarias e feitiçarias. Sinais guardados e misturados, unidos com símbolos e costumes indígenas já existentes e enraizados.  

Braços e braças, milhas e milhos, varas e varões, jardas e jargões. Uma mistura de idiomas, léguas, lenguas e línguas donde surgem saberes e sabores. Daí ser Natal a cidade de etc e tal. A palavra natal vem de natalício, nascimento, e a cidade vem sempre renascendo a cada ocupação. E uma nova ocupação esta prevista pela FIFA, uma federação que domina o controle da bola e dos pés.


Entre Natal e Parnamirim/RN ─  06/04/2014


Texto escrito para:

Jornal de HOJE – Natal/RN





Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento

Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento

Key Words: management; quality;  knowledge


Roberto Cardoso
(Maracajá)

ESTRATEGISTA



INFORMÁTICA EM REVISTA |ANO 8 | Nº 89 |PAG 20
 DEZEMBRO 2013 | NATAL/RN
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DESTAQUES DO MERCADO - INFORMATICA 2013
Categoria Colunista em Informática




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sábado, 5 de abril de 2014

Crônica de uma foto

Crônica de uma foto



















Tinha algo inscrito naquele olhar, naquele canto esquerdo da boca. Algo ou alguma coisa ela quis expressar, transbordar, ultrapassar os limites da foto. Uma mensagem, algumas palavras, de um momento ou de um sentimento. Aquele mínimo encostar dos lábios, provocando uma leve ascensão dos lábios unidos. Naquela junção dos lábios denominada como comissura labial, ela fez o traço do desenhista que quer expressar uma emoção do seu personagem em seus dibujos e cartoons.

A pressão exercida pelos lábios superior e inferior provocou uma pequena alteração nas chamadas covinhas do rosto. As covinhas reconhecidas, realçadas e destacadas com um sorriso, por mais simples e sutil que seja. Covinhas são marcas registradas de alguns, tal como sinais, como aquele bem discreto logo abaixo do lábio inferior. Um conjunto de pequenos detalhes marcando um leve sorriso, somado a um olho encoberto pela madeixa que escorria pelo rosto com cabelos lisos, e com traços metálicos preciosos.

Um olhar penetrante, fixo, ligeiramente desviado do centro da foto. Respiração e expressão estática. Com certeza um firmar e um olhar para não perder o foco do ato e da câmera fotográfica que devia estar segurando para fazer um autorretrato. Pescoço levemente inclinado desfazendo uma simetria ortogonal dos retratos para documentos. Uma inclinação necessária e suficiente para a madeixa encobrir parcialmente o olhar. E naquele momento um flash ficou registrado na sua retina e na sua mente.

O corpo tem suas falas e suas linguagens. E a fotografia congela um momento, um instante. As fotografias congelam e eternizam os gestos, os jeitos e os trejeitos do retratado com imagens e mensagens.

Pequenos detalhes percebidos por um simples ato de mudar, e trocar a foto do perfil. Um ato que reflete e transfere para uma rede social o novo estado emocional, o estado de espírito de cada um, naquele momento. A partir daquele momento até que novas mudanças ocorram de dentro para fora e uma nova imagem surja com mensagens de que ela mudou a foto de perfil.




Entre Natal e Parnamirim/RN ─  06/04/2014









Roberto Cardoso
(Maracajá)